terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Cabanha Onça-Pintada realiza o 4º. Treinão de Laço entre Amigos da SAN

Cabanha Onça-Pintada realiza o 4º. Treinão de Laço entre Amigos da SAN

Aconteceu neste final de semana o 4º. Treinão entre Amigos da SAN - Cavalo Crioulo Cabanha Onça-Pintada. O evento foi realizado na Fazenda San Francisco no município de Miranda-MS. O evento contou com mais de 100 laçadores vindos de diversas cidades do estado e reuniu mais de 250 pessoas.

Durante o evento houveram atividades especiais que envolveram o Cavalo Crioulo como a Vaca Gorda Milionária do Crioulo e a  Vaca Gorda Milionária do Crioulo para as Amazonas, o que abrilhantou ainda mais o evento. Participaram animais com os afixos Onça-Pintada, Genética Aditiva, Chilenera, Sangradouro, Ico, TJ, Mais Um, Açucena, CM, Trevo Branco, Ronda, Tenente, Restinga e Tupambaê.

A grande vencedora da prova do crioulo foi a égua Firula da Onça-Pintada montada pelo grande laçador Renato Palácio e da prova das Amazonas foi no Fandango do Tupambaé montada pela grande laçadora Dona Clara da Fazenda Santa Cruz.

Estiveram presentes no evento grandes laçadores como o atual campeão da individual, Luiz Henrique da Fazenda Estrela, Família Ludivam e os consagrados laçadores Jean Ramirez e Renato Palácio além de grandes nomes do laço comprido de Miranda e região.

O evento recebeu importante  apoio do Núcleo de Criadores de Cavalo Crioulo do MS e da Cooperativa Sicredi.

Durante o evento também foram comercializadas coberturas do garanhão da Cabanha: o Mais Um Guerreiro e foram efetivadas vendas de cavalos crioulos prontos para o laço.

Na Taça de Ouro o grande ganhador foi a equipe da Fazenda Estrela, da familia Ludivam.


O evento tem o objetivo de unir as famílias do laço e divulgar as excelentes habilidades que o cavalo crioulo tem para o esporte. A equipe e família SAN agradecem a todos que participaram e abrilhantaram mais um evento da raça crioula no Pantanal.

Fotos completas do evento no Face da Cabanha Onça-pintada: clique aqui.


















Saudações pantaneiras, Carolina Coelho 
Cavalo Crioulo Cabanha Onça-Pintada
Adrenalina ou paixão, a rédea em suas mãos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Pecuária e defensivos são vítimas de ataques e desinformação

Pecuária e defensivos são vítimas de ataques e desinformação

Por MARCOS JANK
Fonte: Mauro Zafalon/Folhapress

Avanços notáveis têm acontecido no tema da sustentabilidade da agricultura brasileira, seja pela aplicação mais rigorosa das leis, seja pelo uso generalizado de técnicas conservacionistas que trazem ganhos econômicos para os produtores.
Melhorou também o diálogo e a parceria entre empresas, associações, ONGs e grupos de pesquisa, como a Coalizão Brasil Clima Agricultura, Florestas e Agricultura e o Grupo Técnico da Pecuária Sustentável (GTPS), que tem desenvolvido parcerias interessantes e inovadoras.

Porém, no debate atual chamam a atenção dois mitos que continuam sendo repetidos ad nauseam, sem a necessária evidência dos fatos. O primeiro é a acusação de um persistente atraso na pecuária de corte brasileira e o outro é um suposto uso excessivo de defensivos agrícolas pela agricultura. Esses dois pontos foram levantados em eventos ocorridos na Conferência do Clima em Marrakech, em recente evento no Insper e agora em um artigo desnecessariamente espinhoso de Daniela Chiaretti no "Valor Econômico" de 5/12, intitulado "As bravatas de Blairo".

Utilizamos uma frase deste artigo para tratar da questão do uso de defensivos na agricultura tropical brasileira: "O Brasil é líder inconteste no uso de venenos lançados sobre o campo, colheitas, trabalhadores, índios, donos de terras, animais, solo, água, produtos agrícolas e consumidores".

Não é de espantar que o Brasil, com uma agricultura situada entre as maiores e mais produtivas do mundo, seja o país que apresenta o maior consumo de defensivos, erroneamente chamados de "veneno".

Ocorre, porém, que o correto não é comparar consumo absoluto, mas sim o relativo, por hectare ou por unidade de produto gerada. Nosso consumo médio de defensivos é de 5 kg de ingredientes ativos por hectare, bem abaixo do observado na Holanda (20,8 kg), no Japão (17,5 kg) e na Bélgica (12 kg), países que gostam de apontar o dedo contra o Brasil.
Um estudo da Kleffmann mostra que, enquanto o uso de defensivos por unidade produzida cresce 120% na China e 47% na Argentina desde 2004, no Brasil ele decresce 3%.

E, ao contrário dos países de clima temperado, que contam com o inverno e a neve para quebrar o ciclo das pragas e doenças, aqui se produz o ano todo sob clima quente e úmido, sendo que em muitos lugares fazemos duas ou até três safras na mesma área.

Especialistas afirmam que, se os defensivos não fossem utilizados, a produção agrícola sofreria uma redução da ordem de 50%, que certamente provocaria desmatamentos adicionais, além do risco de forte elevação dos preços dos alimentos.

Já em relação à pecuária de corte, não há dúvida de que existe grande disparidade na produtividade do gado e das pastagens. Mas ainda assim a evolução do campo foi fantástica: entre 1990 e hoje, a área ocupada com pastagens caiu de 188 milhões para 167 milhões de hectares, ao mesmo tempo em que o rebanho aumentou de 147 milhões para 214 milhões de cabeças, o maior do mundo. Em 2015, a produtividade chegou a 60 kg de carne/hectare, ao crescer impressionantes 143% no período.

Se os 10 milhões de toneladas de carcaça de 2015 fossem produzidos com a tecnologia do início da década de 1990, a pecuária estaria usando não 167 milhões, mas sim 400 milhões de hectares, o que acarretaria em muito desmatamento. Isso comprova que os ganhos da pecuária são evidentes, ainda que heterogêneos.

O "aprimoramento continuo" da sustentabilidade agropecuária brasileira é um fato inconteste. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas não há um único país que tenha avançado em produtividade e conservação ambiental na mesma escala que o Brasil nos últimos 25 anos.

Por Marcos Sawaya Jank
Especialista em questões globais do agronegócio. Vive em Cingapura.
Escreve aos sábados, a cada duas semanas.
Contato: marcos@jank.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O Pantanal é lugar de laço comprido e Cavalo Crioulo!!!

O Pantanal é lugar de laçador!

Dias 10 e 11 de dezembro a Fazenda San Francisco espera você para o 4º Treinão Entre Amigos da SAN, Cabanha Crioulo Onça-Pintada.

A disputa é aberta para todas as raças com premiação extra para o Cavalo Crioulo.

Como se trata de um treinão, estão previstas a seguintes categorias com premiação:

Força A/Ouro - 1º (Potro Crioulo e Trofeu) e 2º lugar (R$)
Forca B/Prata - 1º (Troféu + R$) e 2º lugar (R$)
Amazonas - (R$)
Mirim - (R$)
Individual - Troféu

Importante: Premiação do Potro será válida a partir de 15 equipes inscritas pagantes conforme no informado no convite.

PROGRAMAÇÃO
SÁBADO 12h30
Conferencia dos exames (IAGRO presente) e Inscrições
13h00 - Início Classificatórias Equipes
Cadastro dos cavalos crioulos para vaca gorda milionária no domingo.
Apos todos cadastrados inicio das inscrições.
16h30 - Início Vaca Gorda (para todas as raças)
Caarapé Amigos da SAN até as 22h

DOMINGO
7H00 - Inicio
Vaca Gorda Milionária do Crioulo
Classificatórias Equipes
12h00 - Almoço - 20,00
Tarde - finais


Sejam bem vindos e boa laçada!
Carol, Andrea e Equipe Crioulo Onça-Pintada